Em todo o mundo, tanto nações desenvolvidas como as em desenvolvimento têm dado destaque ao empreendedorismo buscando entender melhor como ocorre o processo empreendedor e suas particularidades locais. No Brasil, o empreendedorismo vem sendo discutido como um fator crítico no desenvolvimento econômico, assim como na geração de empregos e riquezas à sociedade.

Diante da forte competição encontrada no mercado brasileiro, a sobrevivência das micro e pequenas empresas está cada vez mais difícil. Portanto, a importância do suporte oferecido pelas incubadoras é essencial, uma vez que estimula essas micro e pequenas empresas a introduzirem novos produtos e processos. Para a diretora do Tecnosinos, Susana Kakuta, a incubação ajuda a empresa a agregar valor à produtos, processos e consequentemente ampliarem sua competitividade frente ao atual mercado.

Um estudo realizado pelo Sebrae (2016), apontou que 80% das empresas criadas fora das incubadoras não completam 1 ano de existência, sendo que 80% de empresas (padrão americano e europeu) que passam pelas incubadoras ultrapassam 1 ano de atividade. Para Susana, o estudo ressalta a importância de ambientes como a Unitec, que ajudam a projetar empresas com todas as tendências inovadoras para evoluir no quesito competitividade e se destacar no mercado atual.

Na Unitec, as empresas são incubadas a custos inferiores aos de mercado e recebem suporte nas mais variadas áreas: infraestrutura, mobiliário, suporte técnico, serviços de comunicação e divulgação, além de equipamentos de última geração para apoiar a prototipagem e o desenvolvimento de um novo produto ou serviço. Aliado a este conjunto de benefícios, a UNITEC promove e fomenta em sua essência inúmeras oportunidades de capacitação, consultoria e acesso a informações de mercado, além de iniciativas de benchmark para conhecer experiências e melhores práticas das suas áreas de atuação e até mesmo de internacionalização para as empresas nascentes aqui localizadas.

Neste contexto, a Unitec traz benefícios socioeconômicos para o Vale dos Sinos. Pesquisa realizada junto às empresas que estão e que estiveram incubadas foram cruzados com pesquisas anuais do SEBRAE Nacional e SEBRAE/RS. O estudo levou em consideração as principais estatísticas de constituição, sobrevivência, perfil e geração de emprego em termos estaduais e quando possíveis em nível regional (Vale dos Sinos ou Corede Paranhana). Esses elementos foram chave para se produzir uma análise socioeconômica relacionando a Região e a Incubadora:

– Taxa de sobrevivência incubadas x MPEs do município de São Leopoldo (após 2 ano).
– Taxa de sobrevivência empresas incubadas após 2 ano de existência = 95%
– Taxa de sobrevivência MPEs da região após 2 ano de existência = 80%
– Taxa de sobrevivência empresas graduadas x MPEs da região (após 4 anos)
– Taxa de sobrevivência empresas graduadas após 4 anos existência = 95%
– Taxa de sobrevivência empresas de São Leopoldo após 4 anos de existência = 56%